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Além de Fiel, o torcedor do Corinthians é orgulhoso. E não precisa de vitórias, conquistas ou títulos para isso. Basta ser ou ter Corinthians, e pronto. Sempre vai ter alguém em algum lugar empurrando. No Bom Retiro, em Itaquera, na saudosa maloca, o corintiano, que é maloqueiro e sofredor, não poupa esforços para cruzar fronteiras e mostrar ao mundo esse orgulho de simplesmente ser Corinthians. 

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O corintiano, que é Corinthians antes mesmo dele mesmo. Invade o Maracanã, faz do Japão a sua própria arena e vai onde precisar ir pelo Timão. E não quer saber se vai vencer ou venceu, se vai perder ou perdeu. Pois é orgulhoso. Não no mau sentido da palavra. Mas no bom sentimento que é carregado de paixão. Que independe de resultados, mas se basta em ser Corinthians. 

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É o corintiano que leva. E é o Corinthians que vai. E o ‘vai, Corinthians’ vai muito além de uma frase qualquer, um mero clichê. É expressão de sentimento e um lema para quem tem no leme um Timão. Um universo de pessoas que, juntas, é uma república democrática. Organizada em sociedade. Ou em bando. De loucos.

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E de uma loucura que diz que quer. Que te quer, Corinthians. Não se leva em aparência, nem disfarça evidência. Pelo contrário, canta esse amor ao mundo. Canta para o Timão ganhar. Mas, sobretudo, canta que te ama, que te adora. E fica a semana inteira esperando simplesmente para te ver, Corinthians. Para te ver jogando. E não mede esforços Não para te ver ganhar. Mas, para te ver jogar. 

Tu és orgulho, Corinthians. Dos seus. E dos desportistas do Brasil. Até de quem não é Corinthians. Pois não ser corintiano é ter no Timão a maior forma de rivalidade e sentido de desfrute em uma vitória.

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Tu és orgulho, Corinthians. Desde a sua fundação operária, humilde. Até ser democracia, libertação, e ganhar o mundo com esse espírito guerreiro.

Tu és orgulho, Corinthians. Dos orgulhosos que te seguem, invadem, te amam, te veneram e te fazem ser Corinthians.

Tu és orgulho, porque não é um time que tem um povo. Mas é um povo que tem Corinthians.